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Nossa missão é realizar atividades culturais e sociais nas comunidades que promovam oportunidades de socialização, diversão e renda aos envolvidos, contribuindo para a melhora na qualidade de vida na periferia e o resgate de seu espaço-social

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Site OFICIAL da A BANCA

Amigos, fãs, parceiros, manos e manas, esse blog não será mais alimentado, estamos com nosso site oficial acessem!!

www.abanca.org  


Paz!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

3ª edição do projeto: "Empreendedorismo com Hip-Hop" na fundação CASA Unidade I do Jd. São Luís

A 3ª edição do projeto: "Empreendedorismo com Hip-Hop" ocorreu na fundação CASA Unidade I do Jd. São Luís, com as oficinas de Gastronomia - Edson Leite; Literatura - Mano Hostil; Mc - Kapoth Mc e Partido Alto - Marcelo Leão.

Reunidos em um grande círculo na quadra de esportes da Fundação os jovens ouviram Dj Bola apresentar A Banca de Oficineiros que estaríam presentes com eles naquele tarde empolgante, ouviram sobre alguns trabalhos do coletivo muito brevemente e sobre o que aconteceria naquele momento (as oficinas).

Após a apresentação divididos em grupos menores os jovens se dirigiram cada um com uma cadeira em mão para uma extremidade da quadra, ao lado esquerdo do palco a oficina de Gastronomia, ao lado direito a oficina de Mc, de frente e um pouco a diagonal estavam os jovens com Educador Marcelo ao lado na outra extremidade o Mano Hostil iniciava sua fala sobre o que iria abordar.

Na oficina de Gastronomia o Educador Edson Leite fez um breve histórico pessoal e informou os adolescente sobre o conteúdo da troca de ideias porém, ressaltou a importância de conversarem sobre as aspirações de todos presente no grupo e em seguida se deliciarem com uma receita saborosa de um biscoito caseiro, após dizer os ingredientes necessários para realização da tarefa perguntou sobre quantos deles cozinhavam ou tinham vontade aprender alguns se manifestaram e disseram se interessar outros uma pequena minoria informara qu ejá cozinhavam e gostavam disso, mais não imaginava alguma possibilidade de empreender um negócio ou desenvolver ideias para essa função. Apreensivo o Educador perguntou sobre os motivos que levram alguns jovens para aquela condição e desconfortavelmente alguns se manifestaram disseram através do número do artigo que o setenciaram a razão de estaram presos e pouco argumentaram sobre os motivos que os levaram a execução dos atos infracionários. Alguns tomaram nota da receita apresentada e outros comentaram sobre outras receitas caseiras também, o Educador observou nesse momento a capacidade de criatividade dos jovens quando lhe questionavam sobre a possibilidade de acrescentar novos ingredientes na receita dos biscoitos e/ou substituír alguns, Edson Leite orientou-os sobre as consequências das alterações que interfeririam tanto no sabor quanto na qualidade derradeira do biscoito e levou essa analogia para algumas ações do cotidiano inclusive.

Oficina de Mc o Educador Kapoth Mc apresentou aos jovens do grupo a atividade que de praxe aplica nas oficinas chamada "A Sensação das Palavras" o exercício que consiste na seleção de seis palavras que mais se aprecia em ouvir ou pronunciar e á partir delas formular frases com situações sugeridas pelo Educador. Alguns jovens já com o hábito de escrever aflorado se identificaram com o exercício de início, outros porém, se mostraram não muito interessados e percebendo isso Kapoth Mc propôs ao grupo um diálogo sobre música, quais músicas gostam, quais ouvem mais, quais ouvem menos, e em seguida foi observado que a disciplina dos meninos presentes no grupo era ditada por uma monotonia que regia inclusive os dias e horários para se ouvir música. E de tantos estilos apresentados pelos jovens como os mais ouvidos dentre eles: funk, pagode e até sertanejo o Rap foi mais citado e ainda segundo os jovens a identificação vinha por conta da narrativa proposta pela maioria das letras que identificam como Poesia. Com todos imerso na mesma sintonia ficou de certo modo mais fácil a execução coletiva da atividade. Dada as instruções e os jovens realizando a dinâmica o Educador percebeu que um dos jovens não fazia a atividade quando questionado porque não fazia a atividade respondeu que não sabia escrever - afirmou ter 16 anos de idade - se voltando ao jovem o Kapoth Mc continuou a conversa sobre música com ele porém logo percebeu que não seria possível dar atenção exclusiva ao adolescente pois o grupo a sua volta se dispersava. Continuou a atividade e finalizaram com empolgação após lerem pra si mesmo e em silêncio o que foi escrito foram convidados pelo educador a lerem em voz alta alguns o fizeram com facilidade outros com mais dificuldade mais leram em voz alta no fim quase todos apresentaram o que elaboraram.

Oficina de Literatura o grupo que reuniu o Mano Hostil Educador de Literatura do Projeto: "Empreendedorismo com Hip-Hop" fomentou e muito as discussões abordadas pelo tema de seu livro: "762 Dias de Angústias" que retrata um pouco da vivência que o Educador teve nas visitas as Fundações de onde seu filho esteve privado de sua liberdade e algumas penitenciárias também, alguns adolescentes suspreenderam o Educador ao declararem que já tinham lido o livro do Mano Hostil comentaram sobre o tema dialogarma em torno do entendimento do que foi lido Educador e jovens que leram o livro e os demais ouviam atenciosamente os comentários levantando questões inclusive, sobre as dúvidas que surgiam. As indagações pertinentes ao conteúdo do livro composto por Hostil levantaram a possibilidade de se analisar o que levou o jovem personagem principal do livro e filho do autor a executar as ações de delito que cometera e refletindo junto com o grupo dando a chance de cada um levar para seu âmbito pessoal a capacidade de pensar em suas escolhas e os critérios usadas para definirem suas ações em seguida os jovens comentaram entusiasmado com o Educador sobre os planos após suas respectivas saídas e ouviu atenciosamente, sugerindo algumas ideias de aplicar atenção, esforço e capacidade de agrupar pessoas em boas práticas que lhe trouxessem rentabilidade e não fizesse mal a algum semelhante.

Oficina de Partido Alto com o Educador Marcelo Leão o grupo ouviu atenciosamente sobre algumas músicas que o Educador apresentou e comentaram entusiamados algumas músicas que conheciam também alguns até arriscaram tocar alguns acordes porém não demostraram muita intimidade com o banjo assim apresentado o Educador envolveu os jovens em uma discussão sobre pessoas que fazem algo que não são muito bons mais fazem por obrigação e pessoas que executam muito bem aquilo que se propõem a fazer, isso deu margem ao argumento sobre as funções trabalhísticas da sociedade em que vivemos provocados por Marcelo Leão a manifestarem essas ideias de possíveis mudanças os adolescentes trocaram ideias que alimentaram a possibilidade de mudança de vida de pessoas que os rodeiam e suas próprias vidas e entenderam que de certo modo ás vezes paciência para tentar compreender algumas escolhas que fazemos e disciplina para entender que nem tudo acontece do jeito que queremos é decisivo no fator que os priva de sua liberdade.

A finalização do encontro ocorreu com duas apresentações musicais a primeira delas com O.B.G Promotoria do Gueto que eufóricamente apresentou três músicas e interagiu com os jovens na segunda apresentação do dia Kapoth Mc apresentou algumas músicas do grupo Rimaístas com a ajuda de alguns integrantes do O.B.G as letras das músicas apresentadas aos jovens por Kapoth Mc abordavam temas como mazelas e violências sociais atentos os jovens absorveram o conteúdo apresentado. Em seguida o espaço foi aberto para algum adolescente apresentar seu talento obra de sua criação ou algo parecido. Alguns jovens se apresentaram mais um chamou mais a atenção que os demais pois apreentou não somente algumas letras de sua autoria como também uma versatilidade pouco vista mesmo nas cenas musicais longe daquela Fundação CASA isto é, apresentou algumas rimas de rap e uma levada de funk também muito bem executados inclusive. No final de tudo mesmo um jovem pediu para apresentar uma música que foi composta por eles mesmos sobre uma última rebelião acontecida na CASA e ao cantar todos os jovens acompanharam empolgados e eufóricos a música o que chamou a atenção dos funcionários do local pena que não perceberam o talento mais somente sentiram a intimidação por meio da letra que cantaram, A Banca contente com o resultado e após parabenizados pelo pessoal da direção do espaço estuda junto aos responsáveis a possibilidade de retorno agora para levar a proposta do projeto para a Unidade II da Fundação CASA do Jd. São Luís.




terça-feira, 24 de setembro de 2013

4ª Edição do Projeto: "Empreendedorismo com Hip-Hop"

Dia 16/09/13 aconteceu a 4ª edição do projeto: "Empreendedorismo com Hip-Hop" nas escolas idealizado e realizado pela produtora cultural social da quebrada do jd. Ângela A Banca, com o apoio direto do programa da prefeitura VAI (Valorização de Iniciativas Culturais). Nesta edição as oficinas de Gastronomia; Dança; Partido Alto; Literatura e Mc foram apresentadas para duas turmas da escola República do Panamá que fica no Bairro Vila das Belezas zona sul de São Paulo distrito do Capão Redondo. Segundo a Diretora do colégio essas turmas seriam as mais problemáticas no sentido de estarem com os ânimos a flor da pele porém sem nenhuma vontade de atender aos pedidos dos professores de participação em sala de aula ambas as turmas pertencentes ao 1º ano letivo do ensino médio.
Reunidas em um único grupo no pátio as duas turmas ouviram atenciosamente Dj Bola apresentar A Banca de oficineiros que estavam presentes e comentar sobre o que aconteceria naquela noite, e em seguida designar os jovens as respectivas oficinas por meio de indicação. Com os sub-grupos definidos foram encaminhados junto aos educadores para as salas onde seria realizada as trocas de ideias com os jovens, abordando-se a linguagem artística de cada oficina.


Em sala a oficina de dança se iniciou com uma apresentação pessoal de cada aluno e direcionados pelo educador Chocolate, os jovens comentaram sobre quais eram suas expectativas para aquele momento, em seguida todos de pé fizeram um aquecimento e alongamento físico, e o educador começou a transmitir os primeiros passos da dança sincronizada de rua, surpreendeu-se quando percebeu que havia dentre os educandos na sala alguns dançarinos que contentes ajudaram a fluir melhor o teor da oficina, após alguns passos executados fizeram uma pausa e em instantes voltaram a conversar agora sobre as realizações pessoais dos jovens e como poderiam levar para o seu cotidiano a sincronia e a cadência dos passos da dança que foram lhe apresentados e como as regras que seguiram para executar a dança podem ser aplicadas em seu dia-a-dia isso é a atenção aos detalhes e o esforço necessário para realizá-los provocados, os jovens argumentaram durante o decorrer da oficina com o educador sobre essa possibilidade.

 
 

 
A oficina de partido alto que dessa vez foi intermediada por um cavaquinho e não por um banjo como da última vez - segundo o educador Marcelo Leão esse instrumento facilita mais a comunicação com o aluno e quanto conversa com eles e toca simultâneamente ao contrário do outro instrumento que possui uma acústica mais precisa e por tanto uma sonoridade mais abrupta - em uma tradicional roda de conversa foi iniciado um diálogo em torno de uma breve apresentação musical e orientação sobre algumas técnicas de execução de simples acordes no cavaquinho entusiasmados com o som e o formato do instrumento alguns jovens arriscaram tentar executar o breve exercício que foi passado,em seguida, voltaram a dialogar agora sob a ótica da vida profissional o espelho de nossas vidas que reflete em casa, na rua, no trabalho na escola e etc...Contentes os jovens dessa oficina pleitearam a possibilidade de mudanças em alguns locais de sua vida por conta de perceberem após a conversa que tiveram que para alguns deles faltara apenas paciência em algumas situações para evitar ocorrências desastrosas, e evitar atritos pessoais, evitar falta de respeito e indisciplina.

 
Mano Hostil apresentou aos jovens do Colégio República do Panamá o seu livro "762 Dias de Angústia" que narra o trágico ocorrido dentro de algumas cadeias de São Paulo e outros Estados quando teve que visitar o seu filho privado de sua liberdade. Ouvidos atenciosos para a narrativa os jovens se sentiram tocados pois estava a sua frente um personagem real de um livro que conta uma história igualmente verdadeira. Os adolescentes perceberam um pouco sobre um outro ponto de vista as preocupações que os pais exercem sobre os filhos algumas vezes exacerbada outras nem tão relevantes para os filhos, notaram o valor da liberdade que pode ser tirada muito facilmente e tal como a confiança é bem difícil de recuperá-la depois de perdida, os jovens ainda levantaram perguntas ao educador sobre como seu filho vive hoje, e se acontecesse novamente ele voltaria para visitá-lo. Nitidamente os jovens foram tocados pelo tema e se mostraram bem interessados em ler o livro alguns sairam da sala de aula lendo e outros com a feição bastante reflexiva digeria silenciosamente o que foi apresentado.

 
Oficina de Gastronomia reunidos no refeitório da escola o Educador Edson Leite apresentou aos educandos presentes uma receita simples de um biscoito caseiro, a princípio realizaram uma breve apresentação pessoal e comentaram sobre as expectativas das oficinas atentos alguns fizeram anotações e seguiram passo a passo desde a preparação dos ingredientes a ida da massa fria ao forno. Porquanto iniciou-se uma conversa sobre a vida profissional dos jovens o que faziam e/ou gostavam de fazer e sobre o que ou em que trabalhavam, se atuavam profissionalmente na área de interesse pessoal, comentaram juntos educador e alunos sobre a possibilidade de vendas dos biscoitos que eles os alunos criassem, a partir daí fizeram uma base de cálculo rápido sobre gastos e possíveis lucros com a mercadoria a conversa se estendeu por mais um tempo a tal ponto que alguns professores participaram da oficina e ouviam atentamente e surpresos as manifestações de alguns alunos.



Oficina de Mc, inicialmente a exemplo das outras oficinas houve uma breve apresentação pessoal do oficineiro Kapoth MC e de todos os integrantes do círculo, e para isso foi usada uma dinâmica de grupo chamada de "Saudação com Gestos" (os jovens saúdam usando um sinal com mão que costumam fazer de comprimento) em seguida fizeram uma segunda dinâmica chamada "Detalhes" agora em duplas enquanto um vira de costa o outro faz algumas alterações no corpo move vestimentas, modifica acessórios e etc, depois voltam de frente um para o outro e o indivíduo que estava de costa tenta adivinhar as alterações que foram feitas, depois inverte a atividade física e segue-se da mesma forma assim discuti-se ao final da dinâmica o que foi mais fácil realizar as mudanças ou adivinha-las? Os jovens se dividiram em suas respostas e ainda a provocá-los o educador perguntou e no dia-a-dia é mais fácil realizar mudanças ou adivinha-las ou espera-las acontecerem? os jovens ficaram reflexivos e ainda divididos em suas opiniões. Depois houve um troca de ideias sobre trabalho, ocupação diária e sobre música. Os jovens comentaram sobre seus gostos musicais e isso facilitou a imersão a próxima atividade da oficina "A Sensação das Palavras" que permite ao participante lembrar de situações vividas, situações positivas outras nem tanto, homenagear pessoas queridas e refletir sobre pessoas que causam algum tipo de desagrado e exercitar o hábito de ler e escrever, assim que questionados sobre a prática de leitura e escrita são informados que o exercício pode ser levado para seu cotidiano e servir como um hábito terapêutico. Os adolescentes que participaram dessa atividade da Escola República do Panamá apresentaram para si mesmo o que escreveram em seguida alguns leram em voz alta e ficaram contentes com o resultado mesmo os que outrora informara não gostar de escrever muito menos de ler.

                                  

                                  

A primeira apresentação musical da noite começou com O.B.G Promoteria do Gueto que contagiou a galera com o discurso ativo e o som pra cima que os jovens mc's apresentaram elevando o astral da galera presente por conta do tempo não fizeram uma apresentação extensa porém foi o suficiente para comover todos que assistiram sua apresentação

 
 
A noite foi encerrada com a apresentação de Rimaístas que iniciou o pocket show com um free style que dividiu o público em dois grupos para competir qual agitava mais, ambos participaram e de forma muito empolgante a medida que outras rimas eram mandadas, na última música foram convidados para interagirem com a apresentação do Rimaístas alguns B.Boys os oficineiros do projeto e alguns alunos da escola também que dançavam e não se acanharam em apresentar seu talento para seus colegas de escola. A Banca novamente se animou com o resultado e cautelosamente analisa os efeitos causados pelas ações de cada edição desse projeto que se supera a cada nova apresentação.

 
 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Ensaio Aberto no Laboratório D'A Banca

A Banca produtora cultural social convidou para a edição do ensaio aberto do mês de agosto os grupos e artistas da região sul de São Paulo: U-Clãn (Campo limpo); Woody Oliveira (Coab Adventista) e Bamba Leão (JD. Ibirapuera). Também estiveram presentes os jovens do O.B.G Promotoria do Gueto e Rimaístas como parte da organização do movimento.


A troca de ideias com músicas dessa noite ocorreu de maneira espontânea e tranquila como imaginava os organizadores presentes, além dos artistas e atuantes da cultura estavam algumas crianças que observaram atentamente as rimas de Rimaístas e O.B.G, em seguida, as composições de Woody de Oliveira que as apresentou com um violão, decorrendo de seu vasto repertório de letras, Woody cantou e encantou as pessoas presentes dialogando sobre cada tema de cada letra sua que apresentou no ensaio aberto, suas obras transpõe seus pensamentos em torno de fatos que aconteceram a vista do músico ou ideias que sua imaginação e criatividade lhe sugerem, após apresentar algumas composições próprias contou e cantou um pouco sobre suas influências musicais.



Bamba Leão veio em seguida agora com um banjo e acompanhamento de violão apresentou-se em torno do Partido Alto uma modalidade de Samba enraizada nas histórias e contos urbanos, apresentou composições próprias comentou sobre alguns trabalhos que realiza com a banda Originais do Gueto com uma mistura de samba rock, outra vertente do samba e também apresentou algumas de suas influências musicais.


Por fim o grupo de Música RAP U-Clãn apresentou seu repertório animado e dialogou sobre algumas composições e o processo de produção musical também, onde se decorreu as produções de suas músicas o grupo falou sobre seu estúdio que fica na mesma quebrada em que moram o Aquário Produções e a experiência de ter mixado as músicas no extinto Estúdio de música 1 da Sul.


A Banca ficou contente com o resultado das apresentações dessa edição do ensaio aberto que foram as trocas de ideias compartilhadas entre os artistas participantes envolvidos e a junção musical que tem tudo para atrair públicos apreciadores de música independente do estilo e assim tornar o laboratório A Banca espaço onde é realizado esse movimento mensal um grande núcleo cultural de referência da região onde ideias de artistas poderão ser apresentadas de suas várias formas musicalmente, poéticamente ou de forma semelhante a proposta de mistura musical continua para as próximas edições.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Desafio de Fio á Pavio na Sede D'A Banca

De fio á Pavio é o nome dado a um desafio que visa a produção de uma ou mais composições de música rap, idealizado por um coletivo da zona norte de São Paulo chamado: "Nu Mic".
Durante o período de um dia inteiro os jovens se reunem com outros coletivos de outras regiões para executarem o desafio de juntos produzirem, uma ou mais composições, para isso são selecionados beat makers, e mestres de cerimônias presentes e dado a eles a responsabilidade de executar em sua função o necessário para realização do desafio.


 
O coletivo Nu Mic convidou os membros da produtora Social cultural da quebrada do jd.Ângela A Banca para participaram da edição do desafio que aconteceria na zona sul de são paulo. Kapoth Mc e D.I.E.L foram os participantes e após uma breve troca de ideias sobre alguns conceitos pertinentes á crença, ação política, e conciência do trabalho que exercem os jovens envolvidos no desafio emergiram ao tema proposto pelo coletivo Nu Mic, para a composição das letras que seriam produzidas no dia - nesse ponto já organizados e com três sub-grupos de três pessoas cada sendo; dois mc's e um beat maker em cada sub-grupo.
 
 

O tema sugerido foi (in) dependência química, e já divididos iniciou-se o processo que decorreu durante o dia. As ideias discutidas sobre o tema antes da criação aguçaram a imaginação e a criatividade dos compositores embora a experiência de vida de alguns com relação ao tema já preencheria e contribuiría em muito para o conteúdo da obra. Os sub-grupos dialogaram mais entre si do que em conjunto mesmo focados em suas composições e produções musicais, assim sempre algum membro de outro grupo acompanhava o processo de criação do grupo vizinho apenas contemplando e informando sobre seu processo de criação com o sub-grupo que estava.
 



 
Simultâneamente letras e batidas eram criadas enquanto se percebia que deveria haver um consenso entre os membros dos sub-grupos sobre a produção musical e tambem seria necessária essa concordância com relação ao que seria escrito. Com a letra escrita e a base produzida ou seja o material pronto agora só faltava gravar as vozes nos instrumentais criados. Foi a primeira experiência de trabalho do Estúdio de Música D'A Banca, embora o coletivo Nu Mic além da proposta do desafio de criação em um dia também se ultiliza de equipamentos que garantem uma gravação de voz profissional microfone condensador Mxl 310, uma placa de som e um not book com uma plataforma de produção musical que garantiu a captura de voz necessária e de qualidade o espaço físico interferiria e muito na qualidade a partir daí a contribuição D'A Banca se torna significativa para o trabalho.
 
 
 


 
Dj Bola e Macarrão acompanharam parte do processo decorrido na sede D'A Banca que fica na Estrada da Baroneza fazendo parte das trocas de ideias e realizando registros do desafio com fotos e filmagens. No final da noite depois de um dia inédito os jovens realizaram o desafio as canções que criaram no mesmo dia foram levadas pelo coletivo Nu Mic para finalização no estúdio que o coletivo realiza e finaliza seus trabalhos, assim que finalizadas serão apresentadas aos fãns de música pelas redes que a internet nos proporciona.



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Banca no Auditório PAULO FREIRE SEC.EST.DE EDUCAÇÃO - CENTRO SP

No prédio da Sec. Estadual de Educação no centro de São Paulo no 16º andar no AUDITÓRIO PAULO FREIRE nós da produtora cultural social A Banca do Distrito do Jd. Ângela fomos convidados á realizar o que chamamos de um "seminário de vivências" para professores, alunos e diretores de escolas públicas que irão participar do "programa Rede EscolAÍ da Fundação Otacílio Coser" realizando Gincanas que servirão para aproximar, a escola, com a comunidade e a família (mais detalhes sobre o programa em: http://redeescolai.blogspot.com.br/2013/05/abertura-do-programa-rede-escolai.html) essa mesma atividade aconteceu em Belo Horizonte com os professores da rede pública desse mesmo Estado e ocorre inclusive em Vitória no Estado de Espírito Santo e em São Paulo foi A Banca que proporcionou a dinâmica. Também estiveram presentes Ana Paula Carvalho e Claudia Varella coordenadoras do programa Rede EscolAÍ.





Através da história e experiência de vida D'A Banca foi proposto ao grupo ideias de ações, incentivos e provocações de mudança no método de diálogo e de forma de ensinamento do diretor para o coordenador, do coordenador para o professor e do professor para o aluno á medida que se entendesse que o aluno não é em hipótese alguma o final dessa corrente que estende conhecimento humano, e tão pouco seja a parte menos conhecedora de alguma coisa, pois assim falamos no encontro, o professor e demais componentes dessa equação devem ser humildes, ter humildade não é sinônimo de subserviência é sim a capacidade de compreender que nem diretores coordenadores e professores sabem de tudo, ou o aluno não sabe de nada, a percepção de que ambos sabem coisas que podem ensinar um para o outro e que ambos nunca saberão de certas coisas, pois o conhecimento não pode ser mensurado. Á partir dessa analogia de transferência de conhecimento e de discernimento de humildade e subserviência chegamos a rápida narrativa de como decorreu-se o dia durante o encontro.



Após apresentar brevemente A Banca Dj Bola iniciou com Macarrão e Kapoth Mc uma breve apresentação musical e o Educador Silvio Ayala apresentou uma dinâmica de aquecimento físico e serviu para "quebrar o gelo" aproximar as pessoas do grupo que antes não se conheciam, em seguida Dj Bola convidou os participantes a escreverem em um papel suas expectativas para do dia e qual sería o seu brilho o que mais gostam de fazer o aquilo que fazem que mais as pessoas os estimam quando realizam (?) essa segunda ação após convidá-los a se retirarem do auditório e ficar em um círculo grande em um espaço ao lado com todos os participantes. Depois e já de volta ao auditório os integrantes colaram em um painel os papeis de suas expectativas e brihos pessoais, assim continuou-se a vivência o grupo maior se dividiu em seis sub-grupos para discutirem o que foi sugerido: debatar em grupo ideias de transformação e mudança prática da escola de modo geral sobre o contexto do método de ensino, espaço físico e outros que os grupos interpretassem como conveniente mudar tendo em vista que cada grupo compunha os membros do grupo maior ou seja Diretores, Coordenadores, Professores e Alunos. Após 30 minutos de troca de ideias e construções conceituais os respectivos grupos apresentaram para o grupo maior sua propostas, todos tinham cerca de 5 minutos para o fazer e o tempo foi cronometrado, os sub-grupos apresentaram suas propostas muito otimistas e ousadas que propunham mudanças radicais no método de ensino principalmente no conteúdo não somente posicionamento de espaço físico, em seguida acalentou-se um debate muito interessante entre os participantes sobre os pontos-de-vista de alunos e professores que estavam presentes, falou-se sobre não generalização de pessoas, haja visto que o grupo em conjunto entendeu haver professores interessados e desinteressados e alunos esforçados e alunos desestimulados por professores desinteressados a discussão seguiu-se o debate exigia mais tempo porém o objetivo de provocá-los já estava sendo cumprido as ideias apresentadas para discussão deve ser levada para o ambiente escolar com a mesma franqueza vista no Auditório PAULO FREIRE naquela manhã empolgante. Depois dessa dinâmica nova breve apresentação musical e almoço.





 No retorno com o Educador Silvio Ayala o grupo participou de uma nova atividade que propunha a criação de uma bandeira e hino nacional remetendo-os as discussões anteriores das propostas apresentadas pelos presentes. Após uma hora de criação os sub-grupos apresentaram suas respectivas bandeiras e hinos. -Essa atividade nos remeteu á uma nobre citação de um grande pensador da humanidade, Platão em sua obra "República" disse: Deixe-me compor as músicas de um país e não me importo com quem faça suas leis. Claramente o filósofo propôs um governo musical e não muito longe dessa ideia se ouviu inúmeras sugestões da inclusão da arte e sua criações em suas várias linguagens na grade de programação escolar, com o objetivo de incubir jovens estudantes da rede pública no conceito da "a arte que ensina". Todos pensaram em coisas "impossíveis" após as provocações, que no final de tudo perceberam que não era impossível de se realizar, os professores se tornaram crianças novamente, se emocionaram fazendo uma música e um painel colorido a bandeira de sua respectiva nação fictícia.O encontro foi finalizado com um depoimento emocionado do Dj Bola sobre as sensações e boas expectativas de transformação que juntas as pessoas presentes sentiram com a troca de ideias e exercícios que foram feitos em conjunto. A finalização se decorreu com uma nova breve apresentação musical um Free Style de Kapoth Mc; Batidas de Dj Bola e as notas cadênciadas de Macarrão no contra-baixo, definindo assim não só a música do Hip-Hop e suas vertentes e influências musicais como principal responsável pela capacidade dos jovens D'A Banca de tocar o coração dos humanos presentes e sensibilizá-los a importância de se preoucupar com o próximo, como direção para suas ações motivacionais e de caráter provocativo. Os materiais didático utilizados foram, microfones, um par de toca discos, sprays, canetinhas, retalhos de roupas, papel cartão e o olhar do coração.
                                      





"Um bom líder não forma seguidores, um bom líder forma outros líderes" 
(desconhecido)

Improviso: Kapoth Mc Pick-Ups: Dj Bola Contra-baixo: Macarrão

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

2º Seminário do Projeto: "Empreendedorismo com Hip-Hop"

Dia 26/08/13 foi a data de realização do segundo seminário do projeto: "Empreendedorismo com Hip-Hop" nas escolas e a turma do período noturno do colégio JOSE PORPHYRIO DA PAZ demonstrou-se não apenas satisfeita com as oficinas culturais apresentadas e seu tema: Negócios sociais e geração de renda, como aplaudio a iniciativa e manifestou-se de forma eufórica com as apresentações musicais de "Rimaístas" e "O.B.G Promoteria do gueto" essa data marcou também um avanço significativo nas discussões que o projeto promove, pois os jovens da escola absorveram de maneira reflexiva todo conteúdo que se voltava para o planejamento dos sonhos.


 
Novamente com as oficinas culturais de Gastronomia: Edson Leite; em que os alunos aprenderam como fazer um biscoito simples com uma receita caseira prático e saboroso o resultado ao final.


Dança: Chocolate; no ínicio os jovens estavam muito acanhados para iniciar o aquecimento e os primeiros passos mais em seguida se soltaram e o ritmo se fez presente durante toda a aula.


Partido Alto: Marcelo Leão; em uma roda de conversa descontraída e ao som de um banjo o educador proporcionou para os jovens oportunidade de expor gostos musicais falar sobre planos pessoais e a relação da música com suas vidas e sua influência em seu cotidiano.

 
M'c: Kapoth; em um único grupo os jovens fizeram o exercício das "sensação das Palavras" uma técnica de construção de poema que além de espontânea é muito terapêutica os jovens escreveram, leram em silêncio em seguida poucos mais alguns leram em voz alta.


Seminário com o Mano Hostil; que também é professor de História nesse mesmo colégio sobre seu livro: "762 Dia de Angústia".



Oficina de Montagem de som: Edinho e Alexandre; abordaram o tema que envolvia a curiosidade de como se montar um evento e toda sua parte técnica desde como locomver um equipamento de som ao que é necessário para realização de um evento simples.
 
 
A atenção das turmas dos 1º, 2º e 3º anos foram fixadas em cada ação palavra ou provocação feita pelos oficineiros, em seguida questões eram levantadas por parte das turmas nas suas respectivas salas e oficinas, pois percebia-se que a curiosidade dos alunos se aguçavam mais a cada minuto.

A Banca idealizadora e realizadora do projeto ficou muito satisfeita com o resultado pois foi adotado um modelo diferente do 1º seminário de um sistema conhecido como "Carrossel" em que os alunos visitam as salas em que as oficinas acontecem em seguida, após o tempo normal de uma aula (45min.) trocam com outra turma, no ínico foi um pouco dificil para os professores dominarem essa logística por conta da exaltação dos jovens mais logo ficou mais calmo e conseguiu-se dar continuidade ao planejamento sem interferir nas atividades, esse modelo possibilitou tornar as oficinas culturais mais abrangentes atingindo um número maior de alunos, porém a produtora sócio-cultural idealizadora do projeto estuda os resultados positivos e negativos dos dois modelos usados para que o resultado do projeto ou seja a provocação nos jovens seja mensurado de modo qualitativo e não quantitativo.